Na última quinta-feira, 9 de novembro, o Mining Hub realizou o workshop de co-criação presencial da segunda turma do programa M-Future. Ao longo de toda a tarde, os participantes puderam criar em conjunto e refletir sobre o que pode vir a ser o futuro da mineração, além de discutir sobre os sinais e tendências para o setor. 

“Não conseguimos prever o futuro, mas a gente consegue inspirar ações para que cheguemos nesse futuro almejado. Trouxemos pessoas de diferentes perfis para que a conversa ficasse mais rica e para que eles pudessem começar a imaginar esse futuro, e a partir dessa imaginação começar a criar ações no hoje que vão, em longo prazo, nos levar para esse futuro preferível”, afirma Christiane Ortigoza, Consultora de Insights e Estratégia da Stefanini Brasil.

Para Marcus Ventura, Agente de Inovação na Vale, o conteúdo diferenciado foi extremamente importante, uma vez que, através dele, foi possível expandir a sua visão e conhecimento. “Eu gostaria de ressaltar a parte da integração de pessoas com visões diferentes, por consequência muitas oportunidades surgiram durante o workshop. Além disso, esse tipo de conteúdo que foi apresentado, que não é o conteúdo tradicional que vemos no nosso dia a dia, de fato nos ajuda a expandir a nossa visão em relação ao futuro e, consequentemente, também a expandir as possibilidades de inovação para o setor”, afirma.

O trabalho em conjunto foi um dos pontos positivos da atividade, segundo Vânia Andrade, Consultora da ArcelorMittal. “Esse aprendizado, essa troca de experiências e construção compartilhada é muito rica. Escutar as várias partes e as várias opiniões é um exercício muito bacana que particularmente gostei muito”. Para ela, o setor tem diversos desafios a sua frente, seja na questão ambiental, principalmente nos impactos territoriais, como também no trabalho coletivo, tão utilizado durante a dinâmica. “Nós como sociedade temos essa oportunidade de aprendermos entre nós, e a mineração tem o desafio que é ter essa visão coletiva. No passado muito recente as mineradoras trabalhavam de uma forma muito isolada e o Mining Hub veio mostrar que temos muito mais a ganhar quando a gente compartilha as nossas práticas e soluções”, finaliza.

Esta foi a última atividade do programa prevista para 2023. Nesta segunda etapa foram realizadas aulas assíncronas, uma masterclass, além de dois workshops de co-criação, um on-line e outro presencial. Ao todo, o programa contou com 210 inscritos, 30 pessoas qualificadas, mais de 20 horas de capacitação e 60 sinais e tendências de futuro mapeadas durante os encontros das duas turmas deste ano.

Agora será elaborado um relatório com todo o conteúdo que foi gerado e discutido em 2023. Ele também vai conter as informações que os participantes colocaram em cada ferramenta trabalhada. A previsão é que esse documento seja divulgado no próximo ano.